Então Jó respondeu, dizendo:
Na verdade, vós sois o povo, e convosco morrerá a sabedoria.
Também eu tenho entendimento como vós, e não vos sou inferior; e quem não sabe tais coisas como essas?
Eu sou motivo de riso para os meus amigos; eu, que invoco a Deus, e ele me responde; o justo e perfeito serve de zombaria.
Tocha desprezível é, na opinião do que está descansado, aquele que está pronto a vacilar com os pés.
As tendas dos assoladores têm descanso, e os que provocam a Deus estão seguros; nas suas mãos Deus lhes põe tudo.
Mas, pergunta agora às alimárias, e cada uma delas te ensinará; e às aves dos céus, e elas te farão saber;
Ou fala com a terra, e ela te ensinará; até os peixes do mar te contarão.
Quem não entende, por todas estas coisas, que a mão do Senhor fez isto?
Na sua mão está a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda a carne humana.
Porventura o ouvido não provará as palavras, como o paladar prova as comidas?
Com os idosos está a sabedoria, e na longevidade o entendimento.
Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento tem.
Eis que ele derruba, e ninguém há que edifique; prende um homem, e ninguém há que o solte.
Eis que ele retém as águas, e elas secam; e solta-as, e elas transtornam a terra.
Com ele está a força e a sabedoria; seu é o que erra e o que o faz errar.
Aos conselheiros leva despojados, e aos juízes faz desvairar.
Solta a autoridade dos reis, e ata o cinto aos seus lombos.
Aos sacerdotes leva despojados, aos poderosos transtorna.
Aos acreditados tira a fala, e tira o entendimento aos anciãos.
Derrama desprezo sobre os príncipes, e afrouxa o cinto dos fortes.
Das trevas descobre coisas profundas, e traz à luz a sombra da morte.
Multiplica as nações e as faz perecer; dispersa as nações, e de novo as reconduz.
Tira o entendimento aos chefes dos povos da terra, e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho.
Nas trevas andam às apalpadelas, sem terem luz, e os faz desatinar como ébrios.
Jó 12:1-25
SALMOS PALAVRAS DE FÉ
sábado, 21 de novembro de 2015
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
lAMENTAÇÕES-3
Eu sou o homem que viu a aflição
trazida pela vara da sua ira.
trazida pela vara da sua ira.
2 Ele me impeliu e me fez andar na escuridão,
e não na luz;
e não na luz;
3 sim, ele voltou sua mão contra mim
vez após vez, o tempo todo.
vez após vez, o tempo todo.
4 Fez que a minha pele e a minha carne
envelhecessem
e quebrou os meus ossos.
envelhecessem
e quebrou os meus ossos.
Ele me sitiou e me cercou
de amargura e de pesar.
de amargura e de pesar.
6 Fez-me habitar na escuridão
como os que há muito morreram.
como os que há muito morreram.
7 Cercou-me de muros,
e não posso escapar;
atou-me a pesadas correntes.
e não posso escapar;
atou-me a pesadas correntes.
8 Mesmo quando chamo ou grito por socorro,
ele rejeita a minha oração.
ele rejeita a minha oração.
9 Ele impediu o meu caminho
com blocos de pedra;
e fez tortuosas as minhas sendas.
com blocos de pedra;
e fez tortuosas as minhas sendas.
10 Como um urso à espreita,
como um leão escondido,
como um leão escondido,
11 arrancou-me do caminho e despedaçou-me,
deixando-me abandonado.
deixando-me abandonado.
12 Preparou o seu arco
e me fez alvo de suas flechas.
e me fez alvo de suas flechas.
13 Atingiu o meu coração
com flechas de sua aljava.
com flechas de sua aljava.
14 Tornei-me objeto de riso
de todo o meu povo;
nas suas canções
eles zombam de mim o tempo todo.
de todo o meu povo;
nas suas canções
eles zombam de mim o tempo todo.
15 Fez-me comer ervas amargas
e fartou-me de fel.
e fartou-me de fel.
16 Quebrou os meus dentes com pedras;
e pisoteou-me no pó.
e pisoteou-me no pó.
17 Tirou-me a paz;
esqueci-me o que é prosperidade.
esqueci-me o que é prosperidade.
18 Por isso, digo: "Meu esplendor já se foi,
bem como tudo o que eu esperava do Senhor".
bem como tudo o que eu esperava do Senhor".
19 Lembro-me da minha aflição
e do meu delírio,
da minha amargura e do meu pesar.
e do meu delírio,
da minha amargura e do meu pesar.
20 Lembro-me bem disso tudo,
e a minha alma desfalece dentro de mim.
e a minha alma desfalece dentro de mim.
21 Todavia, lembro-me também
do que pode me dar esperança:
do que pode me dar esperança:
22 Graças ao grande amor do Senhor
é que não somos consumidos,
pois as suas misericórdias são inesgotáveis.
é que não somos consumidos,
pois as suas misericórdias são inesgotáveis.
23 Renovam-se cada manhã;
grande é a sua fidelidade!
grande é a sua fidelidade!
24 Digo a mim mesmo:
A minha porção é o Senhor;
portanto, nele porei a minha esperança.
A minha porção é o Senhor;
portanto, nele porei a minha esperança.
25 O Senhor é bom para com aqueles
cuja esperança está nele,
para com aqueles que o buscam;
cuja esperança está nele,
para com aqueles que o buscam;
26 é bom esperar tranquilo
pela salvação do Senhor.
pela salvação do Senhor.
27 É bom que o homem suporte o jugo
enquanto é jovem.
enquanto é jovem.
28 Leve-o sozinho e em silêncio,
porque o Senhor o pôs sobre ele.
porque o Senhor o pôs sobre ele.
29 Ponha o seu rosto no pó;
talvez ainda haja esperança.
talvez ainda haja esperança.
30 Ofereça o rosto a quem o quer ferir,
e engula a desonra.
e engula a desonra.
31 Porque o Senhor
não o desprezará para sempre.
não o desprezará para sempre.
32 Embora ele traga tristeza,
mostrará compaixão,
tão grande é o seu amor infalível.
mostrará compaixão,
tão grande é o seu amor infalível.
33 Porque não é do seu agrado trazer aflição
e tristeza aos filhos dos homens,
e tristeza aos filhos dos homens,
34 esmagar com os pés
todos os prisioneiros da terra,
todos os prisioneiros da terra,
35 negar a alguém os seus direitos,
enfrentando o Altíssimo,
enfrentando o Altíssimo,
36 impedir a alguém o acesso à justiça;
não veria o Senhor tais coisas?
não veria o Senhor tais coisas?
37 Quem poderá falar e fazer acontecer,
se o Senhor não o tiver decretado?
se o Senhor não o tiver decretado?
38 Não é da boca do Altíssimo que vêm
tanto as desgraças como as bênçãos?
tanto as desgraças como as bênçãos?
39 Como pode um homem reclamar
quando é punido por seus pecados?
quando é punido por seus pecados?
40 Examinemos e coloquemos à prova
os nossos caminhos
e depois voltemos ao Senhor.
os nossos caminhos
e depois voltemos ao Senhor.
41 Levantemos o coração e as mãos
para Deus, que está nos céus, e digamos:
para Deus, que está nos céus, e digamos:
42 "Pecamos e nos rebelamos,
e tu não nos perdoaste.
e tu não nos perdoaste.
43 Tu te cobriste de ira e nos perseguiste,
massacraste-nos sem piedade.
massacraste-nos sem piedade.
44 Tu te escondeste atrás de uma nuvem
para que nenhuma oração chegasse a ti.
para que nenhuma oração chegasse a ti.
45 Tu nos tornaste escória
e refugo entre as nações.
e refugo entre as nações.
46 Todos os nossos inimigos
escancaram a boca contra nós.
escancaram a boca contra nós.
47 Sofremos terror e ciladas,
ruína e destruição".
ruína e destruição".
48 Rios de lágrimas correm dos meus olhos
porque o meu povo foi destruído.
porque o meu povo foi destruído.
49 Meus olhos choram sem parar,
sem nenhum descanso,
sem nenhum descanso,
50 até que o Senhor contemple dos céus
e veja.
e veja.
51 O que eu enxergo enche-me a alma
de tristeza,
de pena de todas as mulheres da minha cidade.
de tristeza,
de pena de todas as mulheres da minha cidade.
52 Aqueles que, sem motivo,
eram meus inimigos
caçaram-me como a um passarinho.
eram meus inimigos
caçaram-me como a um passarinho.
53 Procuraram fazer minha vida
acabar na cova
e me jogaram pedras;
acabar na cova
e me jogaram pedras;
54 as águas me encobriram a cabeça,
e cheguei a pensar
que o fim de tudo tinha chegado.
e cheguei a pensar
que o fim de tudo tinha chegado.
55 Clamei pelo teu nome, Senhor,
das profundezas da cova.
das profundezas da cova.
56 Tu ouviste o meu clamor:
"Não feches os teus ouvidos
aos meus gritos de socorro".
"Não feches os teus ouvidos
aos meus gritos de socorro".
57 Tu te aproximaste quando a ti clamei,
e disseste: "Não tenha medo".
e disseste: "Não tenha medo".
58 Senhor, tu assumiste a minha causa;
e redimiste a minha vida.
e redimiste a minha vida.
59 Tu tens visto, Senhor,
o mal que me tem sido feito.
Toma a teu cargo a minha causa!
o mal que me tem sido feito.
Toma a teu cargo a minha causa!
60 Tu viste como é terrível a vingança deles,
todas as suas ciladas contra mim.
todas as suas ciladas contra mim.
61 Senhor, tu ouviste os seus insultos,
todas as suas ciladas contra mim,
todas as suas ciladas contra mim,
62 aquilo que os meus inimigos sussurram
e murmuram o tempo todo contra mim.
e murmuram o tempo todo contra mim.
63 Olha para eles! Sentados ou em pé,
zombam de mim com as suas canções.
zombam de mim com as suas canções.
64 Dá-lhes o que merecem, Senhor,
conforme o que as suas mãos têm feito.
conforme o que as suas mãos têm feito.
65 Coloca um véu sobre os seus corações
e esteja a tua maldição sobre eles.
e esteja a tua maldição sobre eles.
66 Persegue-os com fúria e elimina-os
de debaixo dos teus céus, ó Senhor.
de debaixo dos teus céus, ó Senhor.
ISAÍAS-23
Profecia contra Tiro
1 Advertência contra Tiro:
Pranteiem, navios de Társis!
Pois Tiro foi destruída
e ficou sem nenhuma casa e sem porto.
De Chipre veio a você essa mensagem.
Pranteiem, navios de Társis!
Pois Tiro foi destruída
e ficou sem nenhuma casa e sem porto.
De Chipre veio a você essa mensagem.
2 Fiquem calados,
habitantes das regiões litorâneas,
e vocês, mercadores de Sidom,
enriquecidos pelos que atravessam o mar
habitantes das regiões litorâneas,
e vocês, mercadores de Sidom,
enriquecidos pelos que atravessam o mar
3 e as grandes águas.
O trigo de Sior
e a colheita do Nilo eram a sua renda,
e vocês se tornaram
o suprimento das nações.
O trigo de Sior
e a colheita do Nilo eram a sua renda,
e vocês se tornaram
o suprimento das nações.
4 Envergonhe-se, Sidom,
pois o mar, a fortaleza do mar, falou:
"Não estive em trabalho de parto
nem dei à luz;
não cri
pois o mar, a fortaleza do mar, falou:
"Não estive em trabalho de parto
nem dei à luz;
não cri
5 Quando a notícia chegar ao Egito,
ficarão angustiados
com as novidades de Tiro.
ficarão angustiados
com as novidades de Tiro.
6 Cruzem o mar para Társis;
pranteiem, vocês,
habitantes das regiões litorâneas.
pranteiem, vocês,
habitantes das regiões litorâneas.
7 É esta a cidade jubilosa
que existe desde tempos muito antigos,
cujos pés a levaram a conquistar
terras distantes?
que existe desde tempos muito antigos,
cujos pés a levaram a conquistar
terras distantes?
8 Quem planejou isso contra Tiro,
contra aquela que dava coroas,
cujos comerciantes são príncipes,
cujos negociantes são famosos
em toda a terra?
contra aquela que dava coroas,
cujos comerciantes são príncipes,
cujos negociantes são famosos
em toda a terra?
9 O Senhor dos Exércitos o planejou
para abater todo orgulho e vaidade
e humilhar todos os que têm fama na terra.
para abater todo orgulho e vaidade
e humilhar todos os que têm fama na terra.
10 Cultive a sua terra
como se cultivam as margens do Nilo,
ó povo de Társis,
pois você não tem mais porto.
como se cultivam as margens do Nilo,
ó povo de Társis,
pois você não tem mais porto.
11 O Senhor estendeu a mão sobre o mar
e fez tremer seus reinos.
Acerca da Fenícia ordenou
que as suas fortalezas sejam destruídas,
e fez tremer seus reinos.
Acerca da Fenícia ordenou
que as suas fortalezas sejam destruídas,
12 e disse: "Você não se alegrará mais,
ó cidade de Sidom, virgem derrotada!
"Levante-se, atravesse o mar até Chipre;
nem lá você terá descanso".
ó cidade de Sidom, virgem derrotada!
"Levante-se, atravesse o mar até Chipre;
nem lá você terá descanso".
13 Olhem para a terra dos babilônios;
esse é o povo que não existe mais!
Os assírios a deixaram
para as criaturas do deserto;
ergueram torres de vigia,
despojaram suas cidadelas
e fizeram dela uma ruína.
esse é o povo que não existe mais!
Os assírios a deixaram
para as criaturas do deserto;
ergueram torres de vigia,
despojaram suas cidadelas
e fizeram dela uma ruína.
14 Pranteiem, vocês,
navios de Társis;
destruída está a sua fortaleza!
navios de Társis;
destruída está a sua fortaleza!
15 Naquele tempo, Tiro será
esquecida por setenta anos, o tempo da vida de um rei. Mas, no fim dos
setenta anos, acontecerá com Tiro o que diz a canção da prostituta:
16 "Pegue a harpa, vá pela cidade,
ó prostituta esquecida;
toque a harpa, cante muitas canções,
para se lembrarem de você".
ó prostituta esquecida;
toque a harpa, cante muitas canções,
para se lembrarem de você".
17 No fim dos setenta anos o
Senhor se lembrará de Tiro. Esta voltará ao seu ofício de prostituta e
servirá a todos os reinos que há na face da terra.
18 Mas o seu lucro e a sua
renda serão separados para o Senhor; não serão guardados nem
depositados. Seus lucros irão para os que vivem na presença do Senhor,
para que tenham bastante comida e roupas finas
.
ei filhos nem eduquei filhas".
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Zacarias-5
O rolo que voava
1 Levantei novamente os olhos, e vi diante de mim um pergaminho que voava.
2 O anjo me perguntou: "O que você está vendo?"
Respondi: Vejo um pergaminho voando, com nove metros de comprimento por quatro e meio de largura.
Respondi: Vejo um pergaminho voando, com nove metros de comprimento por quatro e meio de largura.
3 Então ele me disse: "Nele
está escrita a maldição que está sendo derramada sobre toda a terra,
porque tanto o ladrão como o que jura falsamente serão expulsos,
conforme essa maldição.
4 Assim declara o Senhor dos
Exércitos: 'Eu lancei essa maldição para que ela entre na casa do
ladrão e na casa do que jura falsamente pelo meu nome. Ela ficará em sua
casa e destruirá tanto as vigas como os tijolos!' "
A vasilha que voava
5 Em seguida, o anjo que falava comigo se adiantou e me disse: "Olhe e veja o que vem surgindo".
6 Perguntei o que era aquilo, e ele me respondeu: "É uma vasilha". E disse mais: "Aí está o pecado de todo o povo desta terra".
7 Então a tampa de chumbo foi retirada, e dentro da vasilha estava sentada uma mulher!
8 Ele disse: "Esta é a Perversidade", e a empurrou para dentro da vasilha e a fechou de novo com a tampa de chumbo.
9 De novo ergui os olhos e
vi chegarem à minha frente duas mulheres com asas como de cegonha; o
vento impeliu suas asas, e elas ergueram a vasilha entre o céu e a
terra.
10 Perguntei ao anjo: Para onde estão levando a vasilha?
11 Ele respondeu: "Para a
Babilônia, onde vão construir um santuário para ela. Quando ficar
pronto, a vasilha será colocada lá, em seu pedestal".
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
1 SAMUEL-1
O nascimento de Samuel
1
Havia certo homem de Ramataim, zufita, dos montes de Efraim, chamado
Elcana, filho de Jeroão, neto de Eliú e bisneto de Toú, filho do
efraimita Zufe.
2 Ele tinha duas mulheres: uma se chamava Ana e a outra Penina. Penina tinha filhos; Ana, porém, não tinha.
3 Todos os anos esse homem
subia de sua cidade a Siló para adorar e sacrificar ao Senhor dos
Exércitos. Lá, Hofni e Fineias, os dois filhos de Eli, eram sacerdotes
do Senhor.
4 No dia em que Elcana oferecia sacrifícios, dava porções à sua mulher Penina e a todos os filhos e filhas dela.
5 Mas a Ana dava uma porção dupla, porque a amava, apesar de o Senhor tê-la deixado estéril.
6 E porque o Senhor a tinha deixado estéril, sua rival a provocava continuamente, a fim de irritá-la.
7 Isso acontecia ano após ano. Sempre que Ana subia à casa do Senhor, sua rival a provocava, e ela chorava e não comia.
8 Elcana, seu marido, lhe
perguntava: "Ana, por que você está chorando? Por que não come? Por que
está triste? Será que eu não sou melhor para você do que dez filhos?"
9 Certa vez quando terminou
de comer e beber em Siló, estando o sacerdote Eli sentado numa cadeira
junto à entrada do santuário do Senhor, Ana se levantou
10 e, com a alma amargurada, chorou muito e orou ao Senhor.
11 E fez um voto, dizendo:
"Ó Senhor dos Exércitos, se tu deres atenção à humilhação de tua serva,
te lembrares de mim e não te esqueceres de tua serva, mas lhe deres um
filho, então eu o dedicarei ao Senhor por todos os dias de sua vida, e o
seu cabelo e a sua barba nunca serão cortados".
12 Enquanto ela continuava a orar diante do Senhor, Eli observava sua boca.
13 Como Ana orava silenciosamente, seus lábios se mexiam, mas não se ouvia sua voz. Então Eli pensou que ela estivesse embriagada
14 e lhe disse: "Até quando você continuará embriagada? Abandone o vinho!"
15 Ana respondeu: "Não se
trata disso, meu senhor. Sou uma mulher muito angustiada. Não bebi vinho
nem bebida fermentada; eu estava derramando minha alma diante do
Senhor.
16 Não julgues tua serva uma mulher vadia; estou orando aqui até agora por causa de minha grande angústia e tristeza".
17 Eli respondeu: "Vá em paz, e que o Deus de Israel conceda a você o que pediu".
18 Ela disse: "Espero que
sejas benevolente para com tua serva!" Então ela seguiu seu caminho,
comeu, e seu rosto já não estava mais abatido.
19 Na manhã seguinte, eles
se levantaram e adoraram o Senhor; então voltaram para casa, em Ramá.
Elcana teve relações com sua mulher Ana, e o Senhor se lembrou dela.
20 Assim Ana engravidou e, no devido tempo, deu à luz um filho. E deu-lhe o nome de Samuel, dizendo: "Eu o pedi ao Senhor".
21 Quando no ano seguinte Elcana subiu com toda a família para oferecer o sacrifício anual ao Senhor e para cumprir o seu voto,
22 Ana não foi e disse a seu
marido: "Depois que o menino for desmamado, eu o levarei e o
apresentarei ao Senhor, e ele morará ali para sempre".
23 Disse Elcana, seu marido:
"Faça o que parecer melhor a você. Fique aqui até desmamá-lo; que o
Senhor apenas confirme a palavra dele!" Então ela ficou em casa e criou
seu filho até que o desmamou.
24 Depois de desmamá-lo,
levou o menino, ainda pequeno, à casa do Senhor, em Siló, com um novilho
de três anos de idade, uma arroba de farinha e uma vasilha de couro
cheia de vinho.
25 Eles sacrificaram o novilho e levaram o menino a Eli,
26 e ela lhe disse: "Meu senhor, juro por tua vida que eu sou a mulher que esteve aqui a teu lado, orando ao Senhor.
27 Era este menino que eu pedia, e o Senhor concedeu-me o pedido.
28 Por isso, agora, eu o dedico ao Senhor. Por toda a sua vida será dedicado ao Senhor". E ali adorou o Senhor.
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